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114 artigos na categoria
Portugal
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O Mundo de Robert Nozick (Ensaio)

                               O MUNDO DE ROBERT NOZICK                                         Maria João Cabrita                                    Universidade da Beira Interior Se quiséssemos definir o mundo de Robert Nozick em poucas palavras, poderíamos rotulá-lo de “melhor dos mundos possíveis” ou “estrutura das utopias”, tomando de empréstimo o conceito por ele desenvolvido na IIIª parte de Anarchy, State, and Utopie (1974) – […]

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As metáforas em Casa de Campo de José Donoso (Ensaio)

CASA DE CAMPO : As metáforas na abordagem narrativa de José Donoso* Trata-se de um livro denso dividido em duas partes, cada uma composta por sete capítulos. Envolvente no seu discurso inovador e trama exuberante, é tão transparente na prosódia, como intrincado na arquitectura da efabulação. Rompe com os cânones literários, sem perder a beleza […]

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Escrito na Grécia de Amadeu Baptista (Recensão)

Apresentação do livro «Escrito na Grécia», de Amadeu Baptista Quando me foi colocada a questão de apresentar o livro «Escrito na Grécia» pensei que me seria simples e suficiente, por conhecer razoavelmente a Grécia, por ser amiga do poeta, por ser escultora com fortes raízes na harmonia e na proporção exigidas aos escultores gregos, por […]

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A resolução de morrer (Conto)

A resolução de morrer Rather than words comes the thought of high windows Philip Larkin A vida era uma substância ácida, segundo alguns indicadores. No horizonte formava-se já a recordação da chuva que ainda não tinha caído. Nuvens baixas, densas, carregadas de uma imperturbável e escura nostalgia, assaltavam os céus. Quando abri a janela, vi […]

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Poesia portuguesa

I É preciso estar no lugar certo. A horaé de somenos importância. Existem circunstâncias em queverdadeiramente importanteé não chegar a horas. Ainda assim,não deves transparecer que o atraso se deve a qualquer tipo de desleixo.Pelo contrário,todos os minutos são preciosose devem obedecer ao mais rigoroso cálculo matemático.Assim, aquando da tua entrada no salão dos funestos,não […]

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Os grandes lagos da noite de José Manuel de Vasconcelos (Recensão)

Os grandes lagos da noite. José Manuel de Vasconcelos. Vila Nova de Famalicão: Edições Húmus, 2021. O livro “Os grandes lagos da noite” de José Manuel de Vasconcelos apresenta-se-nos como um conjunto de textos, onde predominam os longos poemas monostróficos (apenas nove não o são!) em verso livre e que, apesar da ênfase dada ao […]

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Revista Oresteia Nº 9, outubro de 2022.

Oresteia, Revista de Literatura, Filosofia, Ciências Sociais e Artes. Publicação semestral, Nº 9, outubro de 2022: Lisboa, ISSN 2184-8831. Sumário 1. – Não Matarás! de Teresa Martins Marques (Recensão) por Victor Oliveira Mateus 2.- Poemas de Ana Mafalda Leite 3.- Poemas de Amélia Vieira 4.- Poemas de Ivonne Gordon 5.- A Palavra é o Coração […]

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Não Matarás! de Teresa Martins Marques (Recensão)

Não Matarás! Lisboa: Gradiva Publicações, 2022. Não matarás é o título do mais recente romance de Teresa Martins Marques. Esta obra, centrada no assassinato de Aldo Moro, insere-se num território pluridisciplinar, onde, para além da Ficção, se nos depara igualmente a História, o Jornalismo de Investigação, a Política e a Ética. Assim, e tomando como […]

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Poesia Portuguesa

KOLN CONCERT NO ÍNDICO O concerto de Colónia espalha-se pela baía até ao limite dasnuvensao tremer das águas sucessivo segue o altear do piano em seuespasmo infinitoesqueço-me do rumor das casuarinasesqueço-me de todos os sonsapenas o crescendo desse revolver do piano no interior das águas e chove tanto de súbito no marchove essa chuva quente […]

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Poesia Portuguesa

…. e Moisés subiu à montanha, a nuvem cobriu a montanha e envolveu-odurante seis dias. Ao sétimo, e sempre no meio da nuvem o Senhorchamou a Moisés; depois entrou na nuvem e subiu à montanha e alipermaneceu durante quarenta dias e quarenta noites. Aqui, tempo natural, sonhamos a nuvem da fresca passagem. Navegamos naestrela lunar, […]

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François Villon, o "poeta maldito" da Idade Média, evoca Paris (Ensaio)

Francois Villon, o “poeta maldito” da Idade Média, evoca Paris Nos últimos anos da Idade Média, um poeta como Eustache des Champs celebra galhardamente, numa balada intitulada “Paris”, os encantos da capital francesa. C ‘est la cité sur toutes couronnée Fontaine et puits de sens et de clergie Sur le fleuve de Seine située: Vignes, […]

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A poesia do neo-realismo em Portugal (Ensaio)

A poesia do neo-realismo em Portugal Por Maria João Cantinho (i) É transparente como água que literatura não é política nem sociologia e que arte literária não é propaganda. Mas não é menos transparente que toda a obra literária – voluntária ou involuntariamente – exprime uma posição política e social e que toda ela faz […]

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Poesia Portuguesa

de novoesta véspera de tina agitação das ínfimashoras voltadas para a comoçãoda sede na fozdo regresso não o regresso pulsantedos braços sobre a esperarubra ardendo nem o regresso comedidodos passos à constelaçãodo delírio antes o regresso emocionado do dia claro à confissão do adeus *** de novo aqui a solidão a cercara sede em tamboresbrancos […]

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Poesia Portuguesa

Musa a ouvir Verdes Anos e outros poemas Musa a ouvir Verdes Anos No coração de quem passaVerdes Anos, quem diriaMúsico Rui, de sua graçaReinventa a melodia. No Metro RestauradoresTudo o que era inda estáAo fundo dos corredoresOs cafés Luanda e Vává. Musa à porta da EscolaCinco e meia na Rua do TelhalSobem as escadas […]

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O corpo estesiológico: para uma tópica erótica em Maurice Merlau-Ponty (Ensaio)

O corpo estesiológico: para uma tópica erótica em Maurice Merleau-Ponty (com António Ramos Rosa de permeio) _______________________________________________________ luís filipe pereira * “[…] Du Logos à l´Eros, dont lúnion préside au passage d´un monde présent aux mondes possibles” A.-T. Tymieniecka (1972, 13) Pretendo reflectir, de modo necessariamente sucinto, acerca da função e estatuto da erotização da […]

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O meu corpo humano de Maria do Rosário Pedreira (Recensão)

O meu corpo humano, Maria do Rosário Pedreira, Ed. Quetzal, 2022 O corpo é simplesmente uma alma. Uma alma enrugada, gordurosa ou seca, peluda ou calosa, áspera, flexível, estalejante, graciosa, (…) coberta de organdi ou camuflada em cáqui, multicor, coberta de graxa, de chagas, de verrugas. É uma alma em acordeão, em trompete, em ventre […]

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Avenida da Liberdade (Conto)

AVENIDA DA LIBERDADE -E tu, como te chamas? -Eu? -Sim, como te chamas? -Avenida da Liberdade. -Mas isso é um lugar. Tu, como te chamas? – Avenida da Liberdade! – És um lugar? -Está ali escrito, não vês? “Avenida da Liberdade”. -Sim, mas tu, tu mesmo, como te chamas? Ninguém é um lugar… -Eu posso […]

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