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Poesia
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Poesia espanhola atual

Quién observa la montañatras el cristal de la ventana.Qué ojos contemplan las nubes cenizarozando la cumbre,el vuelo del pájaro negro,la desnudez del árbol. Quién descubre el ahora, el ayer y el mañanatransitando un paisajeque perdurará a su finitude. De su passar sin huella nada subsiste.Seguirán los árboles desnudos,los pájaros volando,el gris de la montaña enfrentándose […]

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Poesia portuguesa

VESTÍGIOS DE UM QUÂNTICO INEVITÁVEL No início parecem corvossilhuetas prateadas alastrando líquidaa possibilidade boreal, vestígios de um quânticoinevitável em vaga suposição de estrelas procuras uma face limpaum preâmbulo com que arrepiar a incidênciaem campo corpo de concentraçãoum segundo de nitidezformas mínimas de transitoriedadenutridas no aluimento da terra às vezes a adequada ciência pededo inexplicável uma […]

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Poesia portuguesa

Acordo de madrugadae a Caravaggio pergunto por mimàs vezes penso que sou nós doisse o digo sinto frioporque não poesia em vez de negro?só as formas se salvamem tempo de esquecimentojá ninguém pede palavrasmelhor assim— Ou não, Caravaggio? *-*-* Como estar caladonestes dias de insónia?os poetas parecendo inúteissão as suas palavrascomo a rapariga da gelatariaem […]

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Poesia italiana atual

LEONARDO Ecco che il grande uccello in volo si è levato:e l’ampia piana scruta in alto veleggiandoassorto tra le ali come un pensiero inquietoche sale sale ancora, sfidando l’orizzonte – nella strettura in fondo, dove s’insinua il fiume,l’ostacolo intuisce, il bloco che sbarravail passo verso il mare, e il lago primordialetra i colli e le […]

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Poesia argentina atual

LIANG KAI MEDITA SOBRE PAPEL DE ARROZ No me gusta escribir mientras te miroporque entonceste hablaría de mí.Lo que busco es mancharme con tu tiempo.Lo que quiero contigoes partir este vidrio de las horas: para hablar del bambúes indispensableconvertirse en bambú. *-*-* LIANG KAI MEDITA SOBRE PAPEL DE ARROZ Não gosto de escrever enquanto olho […]

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Poesia equatoriana atual

LA PARTIDA Pronto dejaremos esta casa,las lilas que nacieron sin sembrarlas,el tomate que plantó la abuelacuando estuvo de visita, y los robles viejosde hojas pequeñitas.Nos marcharemos -ya poco falta-,el hogar será el inmueble solamente,una cosa en venta,una cosa en el mercado.Cuartos vacíossin aromas sin libros sin cenas sin oficios.El hogar seráel ladrillo del olvido. *-*-* […]

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Poesia portuguesa

Com as Mãos com as mãosconstruoa saudade do teu corpoonde havia uma portaum jardim suspensoum rioum cavalo espantado à desfilada com as mãosdescrevo o limiaros aromas subtisos longos estuários as crinas ardentesfustigando-me o rostoa vertigem do apelo nocturnoo susto com as mãosprocuro ainda colher o tempode cada movimento do teu corpoem seu voo e por […]

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Poesia espanhola atual

Qué manera Qué manera urgentíssima de ir queriéndome un poco sobre mil adoquinessobre mil estaciones donde solemos esperar mil veces. Qué manera urgentíssima tenemos de querernos. Qué evidencia de olas tu uerpo amaneciendo en mi ventanadesvelando este sueño como un reto. Qué manera tan grave de estar desalambrándonosen duelo de mordiscos y azucenas. Qué forma […]

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Poesia portuguesa

Cidade atemporalé lá que existesno nocturno vazioum homemestá de pétem nas asas na línguauma chama invioladauma cauda que varreas sementes a febre devagar sobe o orvalhoo suor corre à tonaalgas azuis nos cílios e um vestido de penas *-*-* são violinos ocultos sob a relva?são violinos ocultos?e sob a lua tecem o seu manto de […]

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Poesia mexicana atual

En ese muro está escrito el silencio Con toda la piel estoy gritando:soy tiempo haciéndose lejanía en una oscuridad cautivay caigo horizontalmente en menudos fragmentospara que la incertidumbre se cumpla.Soy sonido que se vuelve puro alientoy me planto entre los escombros del vértigocomo un relámpago en seco. Mis huesos son agua sin edady a mi […]

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Poesia portuguesa

BEATAS A vida é como as beatas lançadas nas pedras do chãoUmas queimadasFumadas até ao filtroOutras deitadas fora, a meioInacabadasBeatas cheias de conversas marcadasComo batomSorrisos e segredosAlgumas crivadas de desesperosOutras de bocas que ficaram por beijarBeatas atiradas de madrugadaMolhadas de lágrimas e de salDe ressentimentoBeatas confessionárioBeatas cinzaBeatas oração. *-*-* PODCAST Nas varandas das casas escuta-se […]

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Poesia portuguesa

A FORMA DO SILÊNCIO A forma não se perdeu no fornoútero de pãoe palavras Então que seja a cegueira a entrar na sílabae distenda a lenhaao quente dos versos Que fungos fermenteme concebam o pãointumescido no poemaSilêncio i n “O Sol Incendeia o Alarido das Cigarras” *-*-* GÂNDARA A terra fremefarta de chuva Uivam douradas […]

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Poesia portuguesa

Ouvindo um além O som de fundo redivive outrosquando se entra no lagar.Dona Gracinda funileiradá experiências à norachora a água que delanão jorra. Ouvindo um além no estar prensandopensando que a cotovia era um poetaabriu-lhe a porta,ela não entrou nem fugiu, bailou versátilpoisou-se em quadrilátero de pedra. Depois de debicar água permitiu-se uma sarabandaà volta […]

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Poesia atual do Quebec: Exercices de joie (1, Première partie): versão portuguesa, página 1.

Louise Dupré Os sonhos afogadosno fundo dos teus olhos acabam por regressar à superfícieno sal das lágrimas pequenos cadáveresbranqueadospelos anos que te despertamà noite quando pretendes dormirprofundamente é demasiado tardepara arrependimentos demasiado tardepara recuperar o tempoperdido as mulheres que habitaramo teu nome tu as abandonasteuma após outra com os seus vestidosfora de moda e eis-te […]

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Poesia atual do Quebec: Exercices de joie (1, Première Partie). Versão portuguesa, página 2.

ainda consegues revolvero ar densodas ruas sem esperarconsolação já não tens idadepara rosas nem pássaros e não conseguirásreparar a tua alma nem a Terra nem o céuagora abandonado admite-ocomo uma evidência desenhadanas linhasda tua mão porque tu aprendes a lero que ninguém te quisensinar como se abremas narinas ante os perfumes de julho és uma […]

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Poesia atual do Quebec: Exercices de joie (1, Première Partie). Versão portuguesa, página 3.

por vezes tu desejariasa amnésia mas escolheso sofrimento em vez de renunciarà agitaçãodo mundo o poema ressuscitadas palavrasassassinadas e planta cravosno infortúnio para o tornarsuportável o poema é uma oraçãosecreta uma noite que pretendefazer ouviras óperas do passado tu cantas desafinadaora mal ora numa lástima mas cantas porque de nada te servechoramingar mesmo que este […]

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Poesia atual do Quebec: Exercices de joie (1, Première Partie). Original francês, página 1.

Louise Dupré Les rêves noyêsau fond de tes yeux finissent par remonterdans le sel des larmes petits cadavresblanchispar les ans qui te réveillentla nuit quand tu voudrais dormirde tout ton sommeil il est trop tardpour les regrets trop tardpou rattraper le tempsenfui les femmes qui ont habiteton nom tu les as quittéesl’une après l’autre dans […]

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