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125 artigos na categoria
Poesia
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Poesia espanhola atual

ESTRUCTURA DEL MAR ¿Y quién dijo que allítumbado el horizonte por un piélago de nubesel mar era otra cosa?¿quién dijo que apenas una línea,una quimera de salitre y aguardiente? Atado por tiempo que son rocas,cubierta su piel de húmedas estelasel mar se aprisiona de recuerdos,huye escandaloso por quicios diminutosy brotarenacidoen la quilla azul de un […]

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Poesia portuguesa

CABRAS Minhas queridas cabras que não tive,não obstante haja tido muitas coisasque não eram cabras e que,em vez de balir, me algemavamaos gritos ficas presoenquanto quiseres cabras,e exclamavam: tendência antinatura,mistura de campónio e ser urbanoda cidade do Norte,a delida palavra pátriaque dizes ser a tua,a palavra ridícula,pátria, é como gritar versos na rua,e, não bastasse, […]

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Poesia brasileira atual

Impura sagração da primavera. A flor azul desperta em altas horas. Na fina madrugada, que conspira, a noite sangra no punhal da aurora. * Um gato no jardim, olhos azuis, à noite, nesta praia, sem idade. Janelas blasonadas para o caos. A lua não desmente a claridade. * Negra nuvem, aurora à meia-luz. Céu imaturo. […]

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Poesia brasileira atual

PASSO DO ADEUS* O passo do adeusÉ essa dança difícil de cumprir sem revoltaDança, dança a velha casaCumprindo ser sólidaMesmo já morto seu coraçãoDança, dança a manhã que não se negaA lançar-se pela porta abertaVarando a dureza do estuporUltrapassa nosso desejo esse passoE o redescobreSe o adeus vem sem escolhaDançá-lo vem do ardor Cada estilhaço, […]

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Poesia espanhola atual

Uno de Mayo en Hesse Atravesamos el bosque de Eberbach,su senda interminable de frescura;leyendas barrocas, la brisa entre los chopos. En Bickenbach, el impulso de abandonarel tren, que me arrastra como una olade hierro. Abajo me esperan una alfombrade trigo y un vergel de sombras; la certezade un arroyo acogedor que fluye escondido. Me han […]

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Poesia francesa do século XVI

Sonnet III Ô longs désirs, ô esperances vaines,Tristes soupirs et larmes coutumièresÀ engendrer de moi maintes rivières,Dont mes deux yeux sont sources et fontaines! Ô cruautés, ô durtés inhumaines,Piteux regards des célestes lumières,Du coeur transi ô passions premières,Estimez-vous croître encore mes peines? Qu’encor Amour sur moi son arc essaie,Que nouveaux feux me jette et nouveaux […]

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Homenagem a Filipa Barata

Filipa Andrea Barata nasceu em 21 de Janeiro de 1981. Era quarta-feira e o sol brilhou em Lisboa.Viveu quase sempre em Santa Iria da Azóia, com os pais, onde frequentou as escolas primária e a C+S. Posteriormente frequentou a Escola Secundária de São João da Talha, onde terminaria o 12º ano. Revelou, desde muito cedo, […]

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Poesia espanhola atual

De HISTORIA DE UN ALMA (Visor, 2017) . DE UNA FORMA O DE OUTRA.Pero yo digo lo contrario:la vida de los santos es hermosa,vana y brillante, en cambio, su leyenda..Piensa en los años de abandono,de soledad y de silencio al fondo de una grutao de una celda blanca en compañíade un puñado de libros..Recuerda los […]

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Poesia portuguesa

A Minha Rua quando o manuel de freitasatravessa a minha ruaa caminho da rua conde das antaseu da minha janelaconsigo contar quantos passossão precisos para chegar a um poema .** Medida de Coação é por isso mesmoé como lavarmuitas vezes as mãospara não gastar águamas tu dissesteque eunão sou de ninguéme isso basta-nosno tempo que […]

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Poesia portuguesa

Para o António Ventura, poeta discreto.Veio o verão, nessa primavera de 1986 que raramente amanhecera fria.O que fora um tremendo tempo, um ar de inverno a prolongar-se,deslizava já entre vagas litanias.Março nasceu cedo, dissera o senhor cura: são meses para poetas,flores de campónio, lírios sem cheiroque vagabundeiam nas serras e montanhas.São flores de agreste odor, […]

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Poesia luso-colombiana

Carta não enviada de Eloísa para Abelardo Onde procurar a tua mãoagora que a minha é inútil?És infinito porque inatingível.Em êxtase de tiFui banida da sombra do paraísoao qual não aspiro.Entretanto,nada mais real do que o sofrimentodestas paredesexaltadas para te humilhar.Apaga resolutamenteo dia sangrentoe a clareza da minha dor sobrevivente.Aguarda-te um paraíso brilhante.Que baste, para […]

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Poesia portuguesa

flamejar a palavra para que ela se torne a acção de um corpo sem partes,em lugar da paixão de um organismo feito em pedaçosGilles Deleuze..Penélope.Tenho um péssimo sentido de oportunidadeou estou atrasada ou adiantadadesapareço nesse intervalo de tempoquase não existo, não que faça muita questãomas às vezes dava jeito saber vivere sair do animismosou uma […]

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Poesia romena atual

DONNA MIRACULATA.De când m-ai părăsit mă fac tot mai frumoasăca hoitul luminând în întuneric.Nu mi se mai observă fragila mea carcasă,nici ochiul devenit mai fix și sferic,nici zdreanța mâinilor pe obiecte,nici mersul, inutil desfigurat de jind,─ ci doar cruzimea ta pe tâmplele-mi perfecte,ca nimbul putregaiului sclipind…DONNA MIRACULATA.Desde que me dejaste me he vuelto más bellaigual […]

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Poesia portuguesa

A MÁSCARA DO POETA.1.Debruçado sobre a sua escrivaninha,juncada de folhas de papel imaculado,o poeta experimenta os aparos, as coresdas tintas com que irá mascararos seus versos, cortará as amarrase o fio com que se cosem as nuvensao céu do seu tempo de escrita,.o poeta dispõe-se a desenhar letras,letras que serão outras tantas amantesquando as vê, […]

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Poesia boliviana atual

Fragmento de Los momentos del fuego.Es una oliva preciosa la santa cruz….Santa Teresa de Ávila..Cantos de arena – I.1.Lo supieron sus manoscuando acarició la rosay el aire trizadobrilló en cada coágulo de luz..Un tajo hirió el tiempo:una breve eternidadinundó el mundoy las avescallarony los grillosno latieron en la noche..Entoncesel filoespinadode un gritocongelócada pétalo..2.Lo supo el […]

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Poesia portuguesa

OS GOIVOS O canteiro de goivos é a soluçãopara os problemas deste dia, oudo país, ou de uma certa região do globo.Vamos imaginar que o seu perfumeme bloqueia a dor de certas mortes.Vamos presumir que a forma do canteiroimpede que o mundo se evapore,e que estas flores-espiga cor de vinhovedam novidades, capturam fendase apagam tudo […]

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Poesia portuguesa

O VOO DA ANDORINHA EM ÉPOCA NATALÍCIA..Estou cansado de procurar nas esquinas da cidadeum manancial de pedras.Está frio lá fora, um frio inamovível, que preparadeterminadas respostas, as que cobrem de água a árvore intacta,ou o voo da andorinha que se esqueceu de fugirdeste destino irredutível.Do natal pouco sei, apenas que as luzes já não me […]

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