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Poesia
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Poesia portuguesa

e o dia envelheceu como um pássaroem ruínas. as molduras miravam-mena sépia distante dos rostos que nãodistam mais do que uma noite sem oração.a noite irrompe pelos cómodos da casafere os quartos e a cozinha com um lastrode vergônteas. a glicínia devora os murosdurante a infância do estio. retratos vivosno amanho do silêncio de encontro […]

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Poesia italiana atual

I .I ragazzi alla spiaggia di Focene,insieme incontro all’onda sonnolentache ritornando bagna loro il fiancoadolescente. È questa vita, lenta,la sua illusione qui della durataeterna. Quando ciò che resta è il biancodella parete a fine di giornata,mese placido, tempo che viene,i ragazzi alla spiaggia di Focene. .II .I morti tentano di consolarcima il loro tentativo è […]

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Poesia portuguesa

DENTRO DAS IMAGENS Os poemas têm veneno na boca..Na estrada da minha vidaplantei a árvoresem saber quem era..Em que parte do planetahá mais ódio? A matériaerosiva transforma o corpoe não há regresso. Nãorestará um monte de estrume..Em todo o ladoparece que o mundo em desordempouco a pouco enlouqueceue os homens atam a cordaà espera que […]

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Poesia espanhola atual - I

La gloria de la chinche.No me llames chinchellámame Cimex lectularius,soy el guardián de tus sueños,la presencia invisible y tan realque desata tus más ocultas ansiasde Livingstone doméstico..Búscame o, mejor, ignórame.Inténtalo..Me denigras, me maldices,desempolvas remedios legendários,consultas a la abuela y algurú,lo pruebas todo.Iluso..Insúltame cuanto quieras,reniega de mí, relégamea la más infame ignominia.Tú mismo.Yo aqui seguiré,tus uñas […]

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Poesia espanhola atual - II

Las muletas de la cucaracha (La cucaracha ya no pode caminharporque no tiene, porque le faltanlas dos patitas de atrás.Canción popular)..Fue traumático, lo admito,eran las dos traseras,pero eran mis patitas..El pueblo me las quitócon sus cantares livianos.Acaso no sabíanque sus rimasmutilaban de verdade? Aún las busco al despertary cuento dos pares tan solo.Com muletas no […]

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Poesia portuguesa

subitamente a ferida fechou-se: a sua boca sobre a pele cerrou os lábios: agora é como se nada tivesse acontecido: ergo um pouco os olhos, observo as tuas expressões: a dúvida é uma simples palavra, a dúvida infiltra-se por dentro de todas as palavras: assim, todo o texto pode dizer o seu contrário, é então […]

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Poesia portuguesa

A ESSÊNCIA DAS COISAS O prazer é o primeiro dos bens. É a ausência de dor no corpo e de inquietação na alma.EPICURO Jamais alguém mergulharáduas vezes no mesmo rio.HERACLITO sentado no chão desta praia nuaou no coração do mundo sentado? 2degusto em pleno o momento que passao tempo ceifa tudo e nada esquece escutando […]

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il neige - inventaire des absences (publicação bilingue: versão em português)

neva – inventário de ausências por vezes é agradávelpor vezes referimos esse facto é agradável para aquela que lá está insiste-se lembra-teum céu muito escuro ou talvez neve parece que sou eu eu murmura elao meu medo aos saltos face a esta constelação de covasuma sílaba, mas depois faltavam outraso meu medo – vigília ensurdecedora […]

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il neige - inventaire des absences (publicação bilingue: versão em francês)

il neige – inventaire des absences parfois c’est douxparfois on mentionne ce fait c’est doux à celle qui est là on insiste rapelle-toiUn ciel três noir ou bien il neige il paraît que c’est moi moi murmure-t-ellema peur par bonds face à cette constellation de fossesune syllabe, puis d’autres manquaientma peur – vigile tonnant – […]

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Poesia italiana atual

La notte, incurante, ne battesima moltiporgendo alla fronte un’improntae sono loro gli scomparsi.Altri aspettano, altri negano, altri fingonoche nulla accada mai.Altri disperano, altri cercano gli affettiritrovandoli daccapo.Chi vorresti chiamare per nomesentendolo vicino? *** A noite, desatenta, abençoa tantoscolocando-lhes na fronte um sinale são eles os ausentes.Outros esperam, outros recusam, outros fingemque nada acontece.Outros desesperam, outros […]

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Poesia brasileira atual.

YOGAPara Gabrielle Dal Molin e Carina Cruz Árvore De pé, põem-seas mãos juntaspara cima, um péalçado e apoiadoperto da virilhae esticam-se osbraços cada vezmais e mais. Parece simples,mas obrigar-sea crescero tempo tododói muitíssimo. *** Tartaruga Levar consigo a própria moradaseria sempre ter proteçãonão fosse todo claustroum afogamento. *** Peixe com leão Minha professora me dissepra […]

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Poesia portuguesa

menina e moça Menina e moça me levaram de casa de meu pai para longes terrase desde aí encontrei as ameaças que me destroema alegria matinal das aves e insectos antes tivesse ficado na aldeia a ouvir um sinomesmo sem a fé no deus ruralmas dançando com os sátiros debaixo das ramadasde cabelo enfeitado com […]

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Poesia espanhola atual

[Conozco mi culpa] Conozco mi culpa. Aprendizaje lento e insobornable.No hay quien dé más por menos,ni manerade asumir esta flor que hiere el agua. *** [Conheço a minha culpa] Conheço a minha culpa. Aprendizagem lenta e insubornável.Não há quem dê mais por menos,nem maneirade assumir esta flor que fere a água. Tradução de Carlos d’Abreu. […]

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Poesia portuguesa

O ESPELHO Por aqui passam todos os diasaté que fique apenas um objectoabre-se o pano trémulo do olharcomo trémula é toda a procura verdadeiramesmo nas calmas e frias superfíciessob a atenção constante da morteVolta-se aos passos da inocênciaem poças de lama e luzcoração frágil sempre temendo a ignomíniacorrendo os caminhos árduos do imprevistoem expedições de […]

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Poesia italiana atual

Três poemas inéditos Sucede, no outono, cortar o anelar esquerdocriar raízes, sem líquidos, debaixo da pele. Como em casasucede descobrir o corpo por todo o ladosemienterrado, ser meioequinócio privado de raios – háno estar aqui ainda obscuridadeo sopro que enxugao leitohá quem se habitue à antecâmarada culpa e, com audácia, já pensasque colheita, vindimo o […]

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Poesia brasileira atual

REPTO             tente-meporque é azul demais e                            ofego          rasgue-meporque os pássaros sabem e                                    itinero           afine-meporque é louco o gosto e                         aparvalho            ria-meporque é a luz que abre e                                retino            brilhe-meporque a boca é nunca e                           retumbo            finja-meporque o sangue exala e                            rumoro            cuspa-meporque a noite é presto e                            sincopo            nunque-meporque o resto é sina e                    bem-quero *** FIO DA MEADA na antiquíssima casa novao lago é oferta de destinoe impulsos segredo: […]

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Poesia portuguesa

Ladainha De que te ris, ó poemase só te esperam horasde iniludível abandonoou de puro fastioenquanto suspiras inutilmentepor um par de olhos incautosque se digne a prestar-tealguma atenção?E mesmo que tal suceda,que atraias para a tua esburacadateia uma vítima qualquer,como esperas tu,ó Ariadne de pacotilha,enlaçar-lhe o fio,rodopiá-lo em seu redore cravar-lhe na carneas tuas míseras […]

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