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278 articles filed in
Literatura
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Poesia boliviana atual

Otoño de 1582 (leyendo a Cathleen Medwick) Otoño de 1582, un aromainexplicableparecido al de las azucenasrepta, suave murmurio,por Alba de Tormes, cuélasebajo las puertasentre las celosías—¿de dónde vendrá ese olor a lirioa rosa a almendra perfumada?interrumpe el caballero su yantarla dama los criadosquieren saber de dónde emanaese vergel de perfumesalgún perro de cazados mozos aguzadosya […]

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Poesia boliviana atual

Elemental Si yo fuera panteísta —me decías—escogería venerar a los dioses domésticos,los dioses del hogar, pequeños y sencillos,que se esconden tras una planta del jardín,en la corteza de un mueble de maderao dentro de un jarrón de cerámicaque alguna vez una muchacha indígena portó sobre su cabeza—cómo ondeaba su cintura en equilibrio, su cabello negrísimo. […]

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Poesia portuguesa

Em construção

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Textos de Prosa Poética

e é assim que rumo ao silencio.sem rumo nem rimas. não me morras. nunca. não me deixes. nunca. nunca me devores esta transgressão de te ser a mais doce garra que te agarra a penumbra e te desfila até ao corredor da vida sem morte sem espinhos sem pálidos noivados distorcidos. não me clones outro […]

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Poetas precoces e poemas infantis( Ensaio)

Poetas precoces e poemas infantis João Freitas Mendes A Relação entre a inocência perdida na infância e poemas nostálgicos sobre o que se deixou lá atrás é um lugar-comum da poesia. O que vou sugerir, ao contrário do que se diz habitualmente, é que estas reinvenções são mais complicadas do que parecem. com a sua […]

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Poesia espanhola atual (Galiza)

CATRO POEMAS QUE DANZAN AO LONXE ÍAS roubando amoras polo montee deixando restos de luznas espiñas sen esperanza. ERAS o rei ante o cervoe a rosa atada ao sol. Eras o viño que me guíae a luz cantora… Agora téndoteentre flores violentase correspóndesme deixando que sobre ti se oficieo tango das aves. NA morte hai […]

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O chão em festa ( Ensaio)

O chão em festa “Não temos outro mundo para tornar mais humano” (João Melo). “É urgente o amor” (Eugénio de Andrade). A coragem encheu-nos agora – e para sempre – o coração e a coragem são o mesmo começo,para sempre quer sempre dizer: Agora, este é um caminho-começo. O risco está traçado e por isso […]

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Poesia Portuguesa

Deixa-me Deixa-me ser o teu cálice, deixa-meser a fonte para a tua boca.Deixa-me matar-te a fomedevagar, vem, estende as tuas mãosde seda e linho, vem, devagar,milagre restaurado. a 14 de dezembro de 2024, in Angústia Metafísica {livro em construção} *-*-* Pedro Lopes Adão (n. 2001, Porto, Portugal) começou a sua carreira na escrita aos 15 […]

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Poesia espanhola atual

LECCIÓN DEL RUISEÑOR 1. Clavícula que inclinas levementela postura del mundoy a mí, contigo en él. Clavícula, sostienesque la palabra frágilprotege por sí soladesde fuerael interiorde los cuerpos que aman: partículas que flotan inconscientes,amantes que comparten sin saberlosu huella dactilar. 2. Libélula que erizas al posartela superficie cálida del agua,pósate sobre mí. 3. Sé que […]

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Poesia portuguesa

Cadência imperfeita. Mandarei construir um jardim de inverno onde te esqueças de mim, ouvir-se-á o piar dos pavões e prometo não tornar a falar da rainha enlouquecida pela dor de perder o filho.Lugar habitado por tempo imóvel.Virgens tristes tocam pianos.Chás de Ceilão em chávenas de porcelana.Longas tardes de inverno assoladas pela demência febril do gelo […]

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Poesia brasileira atual

1. Teu corpo,o que ésenão o que pairasob os imensos ocasosque,hora ahora,desabamsem perceberes?A cada ano,tornando-teainda mais cansado…A cada ano,tua breve vidaanunciandoainda mais breve,ainda mais próxima,a partida…Mas levantas como um apóstolo do caos,embora não tenhas fénem nada próximo a isto…Levantas,comes o que os dias ofereceme, com um irresistível sono,assistes aos avanços e retrocessosa que os homens […]

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Poesia portuguesa

Convicção Funda é a raiz do mar. Séria é a bondadeem cada movimentovisível ou discreto,concreto ou abstracto! *-*-* Presságio Todos os navios voamHá várias formas de andarQuando é por fim encontradoO mel do salE é pelas mãos fabricado o gelDe fixar certezas Vai, não olhes para trás!Quando é preciso voarAsas surgem de algum lugar! Pode […]

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O Menino do Elefante de Luís Filipe Sarmento (Recensão)

«O MENINO DO ELEFANTE» de LUÍS FILIPE SARMENTO A capacidade de memória dos elefantes, celebrada pela tradição e confirmada pela ciência, aproxima-nos desses grandes paquidermes e, talvez por isso, eles nos pareçam tão familiares, que protagonizam mil e uma histórias tradicionais, contos infantis, romances, filmes, sempre transportando uma ideia de suave espessura, infantil travessura, reflexão, […]

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Poesia portuguesa

Despertar Não a lembrar nem esperarmas despertar ao vê-lae deixar-me de mim quando viesse *-*-* À transparência Adensa-se o fulgor na luz à transparênciaque se perdia no teu olhar que repetianão pode não ser nunca só pode ser a enchente Não me vês ver-te vir para me veres vir? *-*-* Transmutações Incessante vaivém no rasto […]

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Poesia portuguesa

Distâncias O cabelo longo caía nas ondasE no solOlhar doirado.Esplendia. Os rapazes ferviam na areia preta.Tornavam-se cavalos na água atlântica. O pente repunha a lisura do cabeloHirto pelo sal.As mãos entrançavam os fiosOu deixavam-nos flutuarAo ventinho marítimoQueNão arrefecia a chama do verão. A saia curta de algodão (tão longe ainda as de seda)Ornava ínfima e […]

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Poesia e Espiritualidade

Reflexões (1) 2. Li no livro “Palavra e silêncio” do ensaísta George Steiner uma ideia que achei interessante: A palavra é o núcleo essencial da relação insubmissa do poeta com o Criador. O poeta cria palavras e cria com palavras. Há assim, ao mesmo tempo uma rivalidade e uma aproximação do poeta com Deus. Talvez […]

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Poesia francesa do século XIX

Outono Salvé! bosques coroados com restos de verde!Folhas amarelecidas nos esparsos relvados!Salvé, últimos dias agradáveis! O luto da naturezaAdequa-se à melancolia e agrada ao meu olhar! Prossigo, qual sonhador, o caminho solitário,Pretendo rever ainda, pela última vez,Esse pálido sol, cuja luz ténueMal trespassa, a meus pés, a obscuridade dos bosques! Sim, nesses dias de outono […]

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