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Literatura
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A Luz Breve das Rosas de Teresa Alvarez ( Recensão)

A Luz Breve das Rosas de Teresa Alvarez Num único fôlego, se bem que repartido por três etapas, a autora traça-nos um percurso de vida que pode também ser lido como um testamento vital, percorrido por uma imagética pictórica, na maior parte das vezes, assumindo mesmo contornos de uma imagética fílmica, onde os sentidos – […]

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Poesia portuguesa

JACARANDÁS DE ANGOLA É nas ruas de Lisboa que o tempo galgamuros, mergulha em perfume eufórico deloucura azul-violeta, quase roxa, como aflor do jacarandá no dia embaciando sobreum tímido clarão de ocasos longínquos. É nas ruas de Lisboa, nas calçadas íngremes,que o vento afina nota de outras ruas, praças,alamedas róseas, brancas, aniladas,ateando esquivo entusiasmo, meio […]

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Poesia brasileira atual

CENÁRIO As mulheres penteavam os cabelos das crianças,os homens olhavam, com falsa indiferença, pela janela,os campos onde o feno lentamente evaporava –o tempo parecia um intervalo onde a vida aconteciaentre prosas extenuantes e poemas onipresentes. Nenhum gesto fora de hora empanava o cenário,nenhuma voz levantava as cortinas da saladesvendando os vidros translúcidos da aurora. O […]

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Poesia romena atual

Estás aproximando-te! I Olha, um novo domacrescentou-se hojeao teu (des)conhecimento. Não sabes, nem queressequer saberque acerca de ti nada sabes. Para onde se retirou o brilhodas sedutoras vaidades?Onde estão os luminosos perfumesdo nada? Estás aproximando-te, amigo,do conhecimentodo teu próprio desconhecimento! II Lembras-tedas noites de insónia,de outrora,quando a alvorada despontavae tu te assustavascom o que pensavas […]

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Revista Oresteia, Nº 15 - abril de 2025.

ÍNDICE Págs. 1 – 10. Figurações da Subjetividade na Filmografia de André Téchiné (Ensaio) por Victor Oliveira Meteus; Pg. 11 – A Poesia de Gaelle Istanbul; Pg. 12 – Adepto da Bisca (Conto) de Pedro Almeida Maia; Pg. 13 – A Poesia de José Pedro Leite; Pg. 14 – Cédula do Mundo de Izidro Alves […]

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Poesia portuguesa

Falar aos muros * O traçado do labirinto  a sete voltas: (quantas memórias       largada a memória) No vale um leopardo intui a lua  o fim da linha    a prata das margens  e daí nasce a língua  O que lhe dá a força de uma fome. * Referência a “Je Parle aux Murs”, de […]

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Adepto da Bisca (Conto)

ADEPTO DA BISCA Jecas era um fiel adepto da bisca, sempre ansioso pelas jogatanas de sexta-feira no salão do clube desportivo. Há dois anos que as apostas eram a feijões, mas naquela noite o grupo reunira-se na sua cave e alguém puxou de uma nota de cinquenta. Os ânimos alteraram-se. Desviando o cabelo da frente […]

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Poesia portuguesa

e havia mulheres imperecíveisenganando o abismo podre do tempocomungando cada filamento verde da memóriacom matas na orla dos olhos e dos cabelose hibiscos de sombra e de espermae plantas de sementes desnudasarranhando o solo mulheres-tíliasfazendo da oquidão sua força secretíssimamulheres-solenes e náuticas hospedarias de ventocom cargas nucleares intransponíveisamarradas à dura proeminência das ancasmulheres de grávidas […]

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Cédula do Mundo de Izidro Alves (Recensão)

Cédula do Mundo de Izidro Alves. Fafe: Editora Labirinto, 2025 (Recensão). Izidro Alves tem vindo a atravessar a nossa paisagem literária com uma sobriedade e uma circunspeção raras, neste tempo em que na afirmação do eu apenas contam a espetacularidade e a imagem martelada até à exaustão. Preocupado unicamente com a observação do real, quer […]

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Poesia portuguesa

FRAME O farol está nas nossas costas.De dia mal damos pelo seu brancofungível, tudo o que fulguraao seu redor inspirae agiganta-nos.Mas a alegria,esse hóspede semprenuma fona, desvanece-see com a idadeimporta o que traga o mara inopinada imagem que resgateo álgido segredo que partira. O farol relincha e queimae alumia nas nossas costas.Nós, já nos mínimos,esperamos […]

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Poesia italiana atual

Tamagotchi VI Che paura che ti faranno i porci fantasma dentrol’ unità che produce questa storia di assemblaggioa linee guida total. Non vorrail’ ingranaggio nero la verdura che hai lasciato a fermentaredietro il cibo buonissimo guardada come lo mangiano.Non è il sapore il problema è la consistenzaè l ‘ influenza. È che non ti lavo […]

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Autores que cantaram o Douro (Ensaio, 1ª Parte, 1ª Secção)

Autores que cantaram o Douro (primeira parte, primeira secção) Na sequência de um passeio que fiz em terras do Douro — durante o verão de 2024 —, deitei-me à leitura de autores que o cantaram. Centrei-me nas suas obras de matriz duriense e agora os arrolo mediante a ordem de apresentação que segui no blogue […]

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Autores que cantaram o Douro (Ensaio, 1ª Parte, 2ª Secção)

Autores que cantaram o Douro (primeira parte, segunda secção) L Lhodo i las Streilhas / O Lodo e as Estrelas é uma obra de Telmo Ferraz. A respetiva edição é bilingue, a tradução para o mirandês deve-se a Amadeu Ferreira, um cultor desse idioma.O padre Telmo Ferraz nasceu em Bruçó, concelho de Mogadouro, no ano […]

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Autores que cantaram o Douro (Ensaio, 1ª Parte, 3ª Secção)

Autores que cantaram o Douro (primeira parte, terceira secção) Campos Monteiro (Torre de Moncorvo, 1876 – São Mamede de Infesta, 1934) foi médico, escritor, tradutor, deixou textos em várias publicações periódicas, exerceu cargos públicos. Revelou-se um autor polígrafo, a sua obra compreende poesia, prosa e peças de teatro. Ares da Minha Serra. Novelas Trasmontanas, de […]

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Autores que cantaram o Douro (Ensaio, 1ª Parte, 4ª Secção)

Autores que cantaram o Douro (primeira parte, quarta secção) Eça de Queiroz (Póvoa de Varzim, 1845 – Neuilly-sur-Seine, 1900), figura de proa do beletrismo luso e o maioral dos prosadores realistas do nosso país, escreveu textos cativantes, deliciosos, que agradam mesmo àqueles que pouco se interessam por livros: é fácil apreciar a vertente satírica da […]

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Poesia portuguesa

Anatomia poema longoque se desbotacom o olhar na planícieda tua perna encontro o calcanharquase gorduchoredondode um modelo antigo a rota remotaem que a planície foi duna e se comeucom ventos e degelosao norte mais da coxaque foisua firmeza *-*-* 1 de Março esta luz cinzentaconstanteque se aflorado chão delimita a representaçãoesquálida da sombra *-*-* morte […]

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Poesia espanhola atual

Quién observa la montañatras el cristal de la ventana.Qué ojos contemplan las nubes cenizarozando la cumbre,el vuelo del pájaro negro,la desnudez del árbol. Quién descubre el ahora, el ayer y el mañanatransitando un paisajeque perdurará a su finitude. De su passar sin huella nada subsiste.Seguirán los árboles desnudos,los pájaros volando,el gris de la montaña enfrentándose […]

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