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177 artigos na categoria
Literatura
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Poesia italiana atual

La notte, incurante, ne battesima moltiporgendo alla fronte un’improntae sono loro gli scomparsi.Altri aspettano, altri negano, altri fingonoche nulla accada mai.Altri disperano, altri cercano gli affettiritrovandoli daccapo.Chi vorresti chiamare per nomesentendolo vicino? *** A noite, desatenta, abençoa tantoscolocando-lhes na fronte um sinale são eles os ausentes.Outros esperam, outros recusam, outros fingemque nada acontece.Outros desesperam, outros […]

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Poesia brasileira atual.

YOGAPara Gabrielle Dal Molin e Carina Cruz Árvore De pé, põem-seas mãos juntaspara cima, um péalçado e apoiadoperto da virilhae esticam-se osbraços cada vezmais e mais. Parece simples,mas obrigar-sea crescero tempo tododói muitíssimo. *** Tartaruga Levar consigo a própria moradaseria sempre ter proteçãonão fosse todo claustroum afogamento. *** Peixe com leão Minha professora me dissepra […]

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Plaza de Abastos de Teresa Gómez (Recensão)

PLAZA DE ABASTOS. Una relectura de los posos de la memoria. Llega por fin a las librerías españolas Plaza de Abastos (Colección Vandalia, 2022), de lapoeta granadina, Teresa Gómez (Granada, 1960). Un libro escrito hace cuatro décadas, lospoemas del cual circulaban en plaquettes, antologías y revistas, pero que no se habíapublicado por diferentes infortunios y […]

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Poesia portuguesa

menina e moça Menina e moça me levaram de casa de meu pai para longes terrase desde aí encontrei as ameaças que me destroema alegria matinal das aves e insectos antes tivesse ficado na aldeia a ouvir um sinomesmo sem a fé no deus ruralmas dançando com os sátiros debaixo das ramadasde cabelo enfeitado com […]

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Poesia espanhola atual

[Conozco mi culpa] Conozco mi culpa. Aprendizaje lento e insobornable.No hay quien dé más por menos,ni manerade asumir esta flor que hiere el agua. *** [Conheço a minha culpa] Conheço a minha culpa. Aprendizagem lenta e insubornável.Não há quem dê mais por menos,nem maneirade assumir esta flor que fere a água. Tradução de Carlos d’Abreu. […]

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Poesia portuguesa

O ESPELHO Por aqui passam todos os diasaté que fique apenas um objectoabre-se o pano trémulo do olharcomo trémula é toda a procura verdadeiramesmo nas calmas e frias superfíciessob a atenção constante da morteVolta-se aos passos da inocênciaem poças de lama e luzcoração frágil sempre temendo a ignomíniacorrendo os caminhos árduos do imprevistoem expedições de […]

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Poesia italiana atual

Três poemas inéditos Sucede, no outono, cortar o anelar esquerdocriar raízes, sem líquidos, debaixo da pele. Como em casasucede descobrir o corpo por todo o ladosemienterrado, ser meioequinócio privado de raios – háno estar aqui ainda obscuridadeo sopro que enxugao leitohá quem se habitue à antecâmarada culpa e, com audácia, já pensasque colheita, vindimo o […]

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Literatura de Macau

 CARTA A UMA ALMA GÉMEA            Saiba, minha amiga, que eu era nada antes de o encontrar. Circunscrita ao universo criado por meus pais, embutida pelas vivas cores da obediência, lealdade e piedade filial que foram transferidas para os fios de seda que as minhas laboriosas mãos bordavam ao ritmo da conjugação do verbo aperfeiçoar, […]

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Poesia brasileira atual

REPTO             tente-meporque é azul demais e                            ofego          rasgue-meporque os pássaros sabem e                                    itinero           afine-meporque é louco o gosto e                         aparvalho            ria-meporque é a luz que abre e                                retino            brilhe-meporque a boca é nunca e                           retumbo            finja-meporque o sangue exala e                            rumoro            cuspa-meporque a noite é presto e                            sincopo            nunque-meporque o resto é sina e                    bem-quero *** FIO DA MEADA na antiquíssima casa novao lago é oferta de destinoe impulsos segredo: […]

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Poesia portuguesa

Ladainha De que te ris, ó poemase só te esperam horasde iniludível abandonoou de puro fastioenquanto suspiras inutilmentepor um par de olhos incautosque se digne a prestar-tealguma atenção?E mesmo que tal suceda,que atraias para a tua esburacadateia uma vítima qualquer,como esperas tu,ó Ariadne de pacotilha,enlaçar-lhe o fio,rodopiá-lo em seu redore cravar-lhe na carneas tuas míseras […]

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Três Textos de Prosa Poética

passio .I«para onde fores, irei; no gelo da queda costurarei a minha túnica e na asfixia do pouco lavrarei abundância; na pedra mais que profunda e na erva flutuante pisarei a tua sombra. estou pronto para ir contigo______________________» ( ‘ ah, tão perto e tão longe) .mas não irás; pesa-te a casa oculta no uterino […]

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O Leão e o Caracol (Conto)

O Leão e o Caracol I. Não se parece com Amis Kopf, atirou-me a pequena alma. Tem toda a razão. Ninguém se parece. E em boa verdade ninguém é Amis Kopf, não realmente, nem mesmo eu. Muito fiz por isso, acredite. Amis Kopf é ninguém. Mas se fosse alguém, garanto-lhe, seria eu. E, se me […]

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Poesia brasileira atual

Não me pertenço Sou das profundezasdas grandes derreliçõesdos desertos inominadosdas cabras desamparadas Da vermelhidão reacesanos sexos das árvores Não me pertenço Escrevo cegaescravaservadríade Ver demais é doença? Aterrissei em terreno minadoDesisti das superfícies (permaneci vizinha do sol) Sou aquela mulher do Mercador do Rio– nunca olhei para trás Continuo intocada pelo horrorflertando com os olhos […]

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Poesia brasileira atual

CONFIGURAÇÕES DO ESPANTO Ainda há ruas para a revolta do mundo.Jorge de Sena Como atravessar o tumulto macabronesse anfiteatro de horroressem o escrutínio da indignação? Os homens soamferozese a política se diluientre o cortejo dos guichêse a lambança na pocilga Percorremosa sacralidade do caosem meioà totalitária argumentaçãoda morteàs pleonásticas núpciasdos pusilânimescom sua prole de fantasmas […]

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Revista Oresteia, Nº 10, março de 2023.

Oresteia – Revista de Literatura, Filosofia, Ciências Sociais e Artes. Publicação semestral, Nº 10, março de 2023: Lisboa, ISSN 2184 – 8831 Sumário 1.- Poemas de Ricardo Gil Soeiro (Com tradução para catalão de Joan Navarro) – 1ª Parte 2.- Poemas de Ricardo Gil Soeiro (Com tradução para catalão de Joan Navarro) – 2ª Parte […]

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Poesia portuguesa (Com tradução para catalão de Joan Navarro) - 1ª Parte

9 fazeis-metanta faltaneste mundo escuro Fernando Assis Pacheco,Apanhador de Pirilampos Sem direito a dia triunfal,por vezes acontece ser o que não sou,desperdiçando brandas palavrase grandiosos gestos musicais.Perdoa se exagero, mas assimse comporta o espírito dos amantes,sufocando numa sede de dilúvios.Punhal, lama, asa.Também um poema é um pedidode socorro a horas incertas.Quando metálicos oxímorosse vêm aninhar […]

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Poesia portuguesa (Com tradução para catalão de Joan Navarro) - 2ª Parte

14 O mundo dos pirilamposinvadiu minha lembrança. E um coração pequenovai-me brotando dos dedos. Federico García Lorca, Prelúdio De mim só me lembrode um segredo turvo,sem culpa e sem enredos,no poço sombrio da infância.Suponho que existir é isto:sucumbir, impiedosamente,ao musgo podre da memória.O lago deixando adivinhar o zumbidode insectos que disputam, sem saberem,o mudo brilho […]

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