menu Menu
175 articles filed in
Poesia
Previous page Next page Next page

Poesia espanhola atual (Galiza)

CATRO POEMAS QUE DANZAN AO LONXE ÍAS roubando amoras polo montee deixando restos de luznas espiñas sen esperanza. ERAS o rei ante o cervoe a rosa atada ao sol. Eras o viño que me guíae a luz cantora… Agora téndoteentre flores violentase correspóndesme deixando que sobre ti se oficieo tango das aves. NA morte hai […]

Continue reading


Poesia Portuguesa

Deixa-me Deixa-me ser o teu cálice, deixa-meser a fonte para a tua boca.Deixa-me matar-te a fomedevagar, vem, estende as tuas mãosde seda e linho, vem, devagar,milagre restaurado. a 14 de dezembro de 2024, in Angústia Metafísica {livro em construção} *-*-* Pedro Lopes Adão (n. 2001, Porto, Portugal) começou a sua carreira na escrita aos 15 […]

Continue reading


Poesia espanhola atual

LECCIÓN DEL RUISEÑOR 1. Clavícula que inclinas levementela postura del mundoy a mí, contigo en él. Clavícula, sostienesque la palabra frágilprotege por sí soladesde fuerael interiorde los cuerpos que aman: partículas que flotan inconscientes,amantes que comparten sin saberlosu huella dactilar. 2. Libélula que erizas al posartela superficie cálida del agua,pósate sobre mí. 3. Sé que […]

Continue reading


Poesia portuguesa

Cadência imperfeita. Mandarei construir um jardim de inverno onde te esqueças de mim, ouvir-se-á o piar dos pavões e prometo não tornar a falar da rainha enlouquecida pela dor de perder o filho.Lugar habitado por tempo imóvel.Virgens tristes tocam pianos.Chás de Ceilão em chávenas de porcelana.Longas tardes de inverno assoladas pela demência febril do gelo […]

Continue reading


Poesia brasileira atual

1. Teu corpo,o que ésenão o que pairasob os imensos ocasosque,hora ahora,desabamsem perceberes?A cada ano,tornando-teainda mais cansado…A cada ano,tua breve vidaanunciandoainda mais breve,ainda mais próxima,a partida…Mas levantas como um apóstolo do caos,embora não tenhas fénem nada próximo a isto…Levantas,comes o que os dias ofereceme, com um irresistível sono,assistes aos avanços e retrocessosa que os homens […]

Continue reading


Poesia portuguesa

Convicção Funda é a raiz do mar. Séria é a bondadeem cada movimentovisível ou discreto,concreto ou abstracto! *-*-* Presságio Todos os navios voamHá várias formas de andarQuando é por fim encontradoO mel do salE é pelas mãos fabricado o gelDe fixar certezas Vai, não olhes para trás!Quando é preciso voarAsas surgem de algum lugar! Pode […]

Continue reading


Poesia portuguesa

Despertar Não a lembrar nem esperarmas despertar ao vê-lae deixar-me de mim quando viesse *-*-* À transparência Adensa-se o fulgor na luz à transparênciaque se perdia no teu olhar que repetianão pode não ser nunca só pode ser a enchente Não me vês ver-te vir para me veres vir? *-*-* Transmutações Incessante vaivém no rasto […]

Continue reading


Poesia portuguesa

Distâncias O cabelo longo caía nas ondasE no solOlhar doirado.Esplendia. Os rapazes ferviam na areia preta.Tornavam-se cavalos na água atlântica. O pente repunha a lisura do cabeloHirto pelo sal.As mãos entrançavam os fiosOu deixavam-nos flutuarAo ventinho marítimoQueNão arrefecia a chama do verão. A saia curta de algodão (tão longe ainda as de seda)Ornava ínfima e […]

Continue reading


Poesia francesa do século XIX

Outono Salvé! bosques coroados com restos de verde!Folhas amarelecidas nos esparsos relvados!Salvé, últimos dias agradáveis! O luto da naturezaAdequa-se à melancolia e agrada ao meu olhar! Prossigo, qual sonhador, o caminho solitário,Pretendo rever ainda, pela última vez,Esse pálido sol, cuja luz ténueMal trespassa, a meus pés, a obscuridade dos bosques! Sim, nesses dias de outono […]

Continue reading


Poesia portuguesa

JACARANDÁS DE ANGOLA É nas ruas de Lisboa que o tempo galgamuros, mergulha em perfume eufórico deloucura azul-violeta, quase roxa, como aflor do jacarandá no dia embaciando sobreum tímido clarão de ocasos longínquos. É nas ruas de Lisboa, nas calçadas íngremes,que o vento afina nota de outras ruas, praças,alamedas róseas, brancas, aniladas,ateando esquivo entusiasmo, meio […]

Continue reading


Poesia brasileira atual

CENÁRIO As mulheres penteavam os cabelos das crianças,os homens olhavam, com falsa indiferença, pela janela,os campos onde o feno lentamente evaporava –o tempo parecia um intervalo onde a vida aconteciaentre prosas extenuantes e poemas onipresentes. Nenhum gesto fora de hora empanava o cenário,nenhuma voz levantava as cortinas da saladesvendando os vidros translúcidos da aurora. O […]

Continue reading


Poesia romena atual

Estás aproximando-te! I Olha, um novo domacrescentou-se hojeao teu (des)conhecimento. Não sabes, nem queressequer saberque acerca de ti nada sabes. Para onde se retirou o brilhodas sedutoras vaidades?Onde estão os luminosos perfumesdo nada? Estás aproximando-te, amigo,do conhecimentodo teu próprio desconhecimento! II Lembras-tedas noites de insónia,de outrora,quando a alvorada despontavae tu te assustavascom o que pensavas […]

Continue reading


Poesia portuguesa

Falar aos muros * O traçado do labirinto  a sete voltas: (quantas memórias       largada a memória) No vale um leopardo intui a lua  o fim da linha    a prata das margens  e daí nasce a língua  O que lhe dá a força de uma fome. * Referência a “Je Parle aux Murs”, de […]

Continue reading


Poesia portuguesa

e havia mulheres imperecíveisenganando o abismo podre do tempocomungando cada filamento verde da memóriacom matas na orla dos olhos e dos cabelose hibiscos de sombra e de espermae plantas de sementes desnudasarranhando o solo mulheres-tíliasfazendo da oquidão sua força secretíssimamulheres-solenes e náuticas hospedarias de ventocom cargas nucleares intransponíveisamarradas à dura proeminência das ancasmulheres de grávidas […]

Continue reading


Poesia portuguesa

FRAME O farol está nas nossas costas.De dia mal damos pelo seu brancofungível, tudo o que fulguraao seu redor inspirae agiganta-nos.Mas a alegria,esse hóspede semprenuma fona, desvanece-see com a idadeimporta o que traga o mara inopinada imagem que resgateo álgido segredo que partira. O farol relincha e queimae alumia nas nossas costas.Nós, já nos mínimos,esperamos […]

Continue reading


Poesia italiana atual

Tamagotchi VI Che paura che ti faranno i porci fantasma dentrol’ unità che produce questa storia di assemblaggioa linee guida total. Non vorrail’ ingranaggio nero la verdura che hai lasciato a fermentaredietro il cibo buonissimo guardada come lo mangiano.Non è il sapore il problema è la consistenzaè l ‘ influenza. È che non ti lavo […]

Continue reading


Poesia portuguesa

Anatomia poema longoque se desbotacom o olhar na planícieda tua perna encontro o calcanharquase gorduchoredondode um modelo antigo a rota remotaem que a planície foi duna e se comeucom ventos e degelosao norte mais da coxaque foisua firmeza *-*-* 1 de Março esta luz cinzentaconstanteque se aflorado chão delimita a representaçãoesquálida da sombra *-*-* morte […]

Continue reading



Previous page Next page

keyboard_arrow_up