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Poesia portuguesa.

Laudes Obrigo um outro comboio desobedientea obedecer à luz. Respiro na espuma do in-movimentocomo Adão antes do primeiro passo.Só, silencioso, seria essa a imobilidade do Paraíso,gaiva de maçãs tombadas e ostentação Bastaria soltar a ideia, enrolá-la num lençol vazioe, rejeitando a rotina lacónica,esquecer o lodo e a grade, o verbo hipócritaa perseguição rebelde, matriz de […]

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