Deixa-me
Deixa-me ser o teu cálice, deixa-me
ser a fonte para a tua boca.
Deixa-me matar-te a fome
devagar, vem, estende as tuas mãos
de seda e linho, vem, devagar,
milagre restaurado.
a 14 de dezembro de 2024, in Angústia Metafísica {livro em construção}
*-*-*
Pedro Lopes Adão (n. 2001, Porto, Portugal) começou a sua carreira na escrita aos 15 anos de idade, principiando a sua jornada com a poesia que, mais tarde, se estendeu para a crítica literária. Tem colaborado com diversos meios de divulgação cultural, como a revista Devaneio, de que é membro da redação, a Comunidade Cultura & Arte, a Revista Kametsa, a Revista Mirada, o Ruído Manifesto, etc. Após ingressar na Faculdade de Letras da Universidade do Porto foi convidado a participar na Revista Alegre e a integrar a antologia “110 Anos, 110 poetas” (org. Isabel Morujão). Entretanto já publicou: Palavra em Queda, ed. Glaciar (2022), Os Amorosos & Os Odiados, ed. Lema d’Origem (2023) e Ars Longa, Vita Brevis, ed. Glaciar (2023). Recentemente tem organizado antologias sobre as principais figuras culturais portuguesas, alcançando os repositórios das mais prestigiadas universidades mundiais.
*-*-*